segunda-feira, 30 de julho de 2012

1º Ciclo de Estudos do FERERJ Redimensionando Concepções sobre as Culturas Africanas, Afro-brasileira e Indígenas

 
C O N V I T E
 
 
 
FERERJ - Fórum Permanente de Educação e Diversidade das Relações Etnicorraciais do Jaboatão dos Guararapes
 
 
Quarta-feira (01/08) das 08h às 12h, estaremos realizando na Faculdade Metropolitana, na sala 63.
 
 
08h:00min às 09h:30min - 1º Ciclo de Estudos - Conhecimentos científicos e tecnológicos construídos e utilizados por povos africanos antes da chegada de colonizadores.
Responsável:  Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania da SEE  

09h:30min às 10h:00min - Relato sobre a representação do FERERJ no encontro dos Fóruns Etnicorraciais em Brasília.
Responsável: Antônio Rufino

10h:00min às 10h:30min - Prestação de Contas das respostas governamentais relativas às temáticas do Fórum (documentos de regulamentação do Fórum, cumprimento do Calendário da Formação Continuada Etnicorracial e articulação do Fórum com a AMNB, com o NEAB e com a Global Rights - Partners for Justice).
Responsável: Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania da SEE

10h:30min às 12h:00min - Deliberações Internas do Fórum.
Responsável: Coordenação do Fórum
 
 
Maiores informações
 
 
 
 
 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cursos gratuitos pela UFRPE de Formação para docentes


Estão abertas as inscrições on-line para os cursos gratuitos abaixo relacionados, visando à formação continuada de nossos educadores:

·Curso: Prevenção do Uso de Drogas Carga-horária: 180h/a

Modalidade:à Distância

Inscrições até: 30/07/2012 Local: http://educadores.senad.gov.br

· Curso:Educação Ambiental Carga-horária: 60h/a

Modalidade:Presencial (aos sábados na UFRPE)

Inscrições até: 30/07/2012 Local: http://www.ded.ufrpe.br

· Curso:Mediadores de Leitura Carga-horária: 90h/a

Modalidade:Presencial (aos sábados na UFRPE)

Inscrições até: 30/07/2012 Local: http://www.ded.ufrpe.br

· Curso:Relações Étnico-Raciais Carga-horária: 120h/a

Modalidade:Presencial (aos sábados na UFRPE)

Inscrições até: 30/07/2012 Local: http://www.ded.ufrpe.br



quarta-feira, 25 de julho de 2012

25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha

Mulheres cujas histórias de sofrimento e lutas tiveram início quando nossas primeiras ancestrais foram seqüestradas da África e se viram presas aos grilhões físicos, morais, emocionais, políticos, econômicos e também sexuais, criados por “senhores brancos” sempre dispostos a tentar transformá-las em “pedaços de carne” destinados a servi-los de todas as formas possíveis. 

Sabemos que, graças à luta e resistência de uns tantos outros milhões de mulheres negras – e seus aliados e aliadas entre os trabalhadores, os jovens e demais oprimidos –, este projeto nunca chegou a ser totalmente implementado. Contudo, os dados disponíveis demonstram que a situação ainda está muitíssimo distante da dignidade, do respeito e dos níveis de condições de vida que as mulheres negras necessitam e merecem.
Uma situação que, para ser compreendida de fato, precisa sempre considerar a profundidade do que significa ser “duplamente oprimida”, como mulher e como negra. Significa, dentre muitas outras coisas, ser vista como um “objeto”, como os machistas vêm todas as mulheres; mas, também, ter um passado como “escrava”, ou seja, ser vista, pelos “donos do mundo”, como “objeto” desde sempre, feita para servir, “disponível” a qualquer hora e pra qualquer coisa, mas ainda indigna de se postular a ser gente.

Desde 1992, quando representantes de 70 países participaram do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, em San Domingo, na República Dominicana, o dia 25 de julho foi instituído como o “Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe”, com o objetivo de dar visibilidade às lutas e à resistência das descendentes da diáspora africana, desde sempre marcadas pela perversa e cruel combinação de exploração sócio-econômica e pela opressão, do racismo, machismo, orientação sexual e a intolerância religiosa.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Professora premiada no Prêmio Educar para a Igualdade Racial conta sua experiência



Por: Fernanda Pestana

“Um olhar atento do adulto para a construção positiva das identidades das crianças, trazendo para a roda o patrimônio cultural de seus familiares e valorizando a memória, a história e a diversidade étnico-racial”. Assim foi definida a experiência “Roda de História: uma vivência em Guiné Bissau”, desenvolvida pela professora Lucymara Machado e premiada na 5ª edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial, na categoria professor.

A experiência foi realizada em 2009 com uma turma da Escola Municipal de Educação Infantil - EMEI Ângelo Martino, localizada no centro da capital paulista. Segundo a professora, o objetivo era desenvolver uma atividade que tivesse como base os princípios éticos do trabalho de professor e as Leis 10.639/03 e 11.645/08 que alteraram a LDB. “Pensei em um projeto que contribuísse para a construção da identidade da criança, que considerasse todas elas em sua plenitude, dando-lhes oportunidades de serem percebidas, reconhecidas, acolhidas e valorizadas nos espaços da escola, enfim, respeitando suas diferenças de modo que a construção da identidade de cada uma fosse positiva, em especial a da criança africana e afro-brasileira”, afirmou Lucymara.

A ideia inicial partiu da história de uma das alunas de Lucymara, Sheila, cuja família é de Guiné Bissau. A menina não queria entrar na sala e, quando entrava, abaixava a cabeça e chorava, afirmando que não gostava da escola, pois não tinha amigos para brincar, como lembra Lucymara. “Na verdade havia na sala outras crianças, as negras, que também eram discriminadas nos momentos de brincar, de segurar na mão, de dormir juntas. Foi a partir dessa percepção que organizei o projeto Roda de História: uma vivência em Guiné-Bissau”.

Com a iniciativa de levantar as origens de Sheila e de sua família, os alunos de Lucymara começaram a se interessar e se envolver de modo gradativo no projeto. As atividades das crianças incluíam livros, bonecas e bonecos, filmes, imagens, músicas, brincadeiras e outros elementos que compõem o universo da criança, voltados à diversidade étnico-racial. Segundo o relato de Lucymara, no final de 2009, as famílias tiveram a oportunidade de dar depoimentos sobre as mudanças no comportamento das crianças e na conjuntura familiar. “As famílias receberam um filme dos melhores momentos das vivências desse projeto. Assistimos juntos, primeiro com as crianças e depois com suas famílias, e o resultado foram aplausos e muitas lágrimas de alegria”, lembra Lucymara.

A consagração do trabalho desenvolvido por Lucymara veio com o Prêmio Educar para a Igualdade Racial. A professora foi premiada na categoria "professor(a) de Educação Infantil". “O prêmio legitimou a minha experiência, valorizou um trabalho realizado sozinho, isolado das ações da escola naquele ano”. De acordo com a professora, a decisão de se inscrever no prêmio partiu do desejo de compartilhar a experiência com pessoas que entendessem a importância do projeto, contando com a participação de Felisberta e Jerônimo, pais de Sheila, que foram voluntariamente à escola relatar suas histórias em Guiné Bissau.

Em 2010, Lucymara foi passou a Assistente de Diretor de Escola, na mesma unidade, e o tema do Projeto Político Pedagógico da escola passou a ser "A formação integral da criança: a diversidade como fundamento do currículo". Atualmente, a escola mantém o mesmo tema do projeto, ampliando-o para o plano de metas. “Uma das principais ações da escola é fazer dela um espaço de promoção e acesso à diversidade cultural, e o nosso Projeto Especial de Ação, desenvolvido na formação das professoras, está voltado para os estudos das diversidades étnico-raciais, de gênero, dos portadores de necessidades educacionais especiais e de orientação sexual”.

Para Lucymara a expectativa é que todos os funcionários da escola tenham mais conhecimento teórico sobre a temática, além das mudanças nas práticas pedagógicas do espaço educacional. “São necessárias práticas que não privilegiem apenas uma etnia - a branca -, mas que valorizem as diversidades étnico-raciais, em todo espaço escolar, nas ações, imagens, materiais, histórias, atitudes, na distribuição igualitária de afeto a todas as crianças”, concluiu.

Festival A Cena Tá Preta abre inscrição para grupos e artistas



A mostra visa a valorização da arte baseada na temática afro-brasileira, revelando a diversidade da estética negra, nas variadas linguagens artísticas.

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Festival A Cena Tá Preta, promovido pelo Bando de Teatro Olodum, Teatro Vila Velha e o Coletivo de Produtores do Subúrbio.

Artistas e grupos culturais podem concorrer à seleção da programação que movimentará a cena de Salvador, entre os dias 09 e 18 de novembro de 2012.

Serão selecionados 12 espetáculos nacionais e internacionais de teatro, dança ou música, além de dois textos teatrais inéditos para realização de leituras dramáticas.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 31 de julho de 2012.

Tema

A mostra visa a valorização da arte baseada na temática afro-brasileira, revelando a diversidade da estética negra, nas variadas linguagens artísticas.

Além das apresentações e exibições de filmes, o Festival contará com debates e mesas redondas com pesquisadores.

“O projeto vem se consolidando como espaço de visibilidade da performance negra e a ideia agora é expandir as fronteiras, trazendo grupos e artistas de outros países da diáspora africana para uma rica troca de experiências artísticas”, afirma Chica Carelli, uma das responsáveis pelo A Cena Tá Preta.

A organização do Festival fornecerá, total ou parcialmente, transporte, hospedagem, alimentação, além de equipamento de som e luz.

O projeto será realizado em convênio com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República / SEPPIR. Todas as apresentações serão gratuitas.
SERVIÇO

Inscrições para o Festival A Cena Tá Preta

De 18 de junho a 31 de julho de 2012
Via internet e também pelo correio.
Mais informações e inscrições em:
www.acenatapreta.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bate papo com Vitor Trindade o neto de nosso saudoso poeta Solano Trindade





Por Marta Almeida 

Através deste o Momento Negro Unificado (MNU) do Estado de Pernambuco convite a todos e todas filiados e simpatizantes para participar de um bate papo com Vitor Trindade o neto de nosso saudoso poeta Solano Trindade.
Desta forma é de grande importância a presença de todos e todas neste processo para que possamos estreitarmos os nossos laços e avançarmos no processo político.

Data:18/07/2012 (quarta-feira)
Hora:17h
Local: Sede do MNU
Casa da cultura 2 andar, raio -oeste, Centro da Cidade do Recife

domingo, 15 de julho de 2012

SETE ATOS OFICIAIS QUE DECRETARAM A MARGINALIZAÇÃO DO POVO NO BRASIL



A Legislação muitas vezes não só representa a condição de elevar a categoria de cidadão ou reconhecimentos de direitos, mas também certifica-se de exclusão(ões) e afirmação de discriminação, submissão e até o racismo.
Em São Paulo , o grupo Educafro-Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes, fez um levantamento de leis e suas sinopses que afirmação a marginalização do povo negro, segue algumas delas:
 
1º ATO OFICIAL: IMPLANTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
REDUZIR SUAS PESSOAS À PERPÉTUA ESCRAVIDÃO, E APROPRIAR E CONVERTER EM SEU USO E PROVEITO E DE SEUS SUCESSORES.


2º ATO OFICIAL: LEI COMPLEMENTAR À CONSTITUIÇÃO DE 1824
“... pela legislação do império os negros não podiam freqüentar escolas, pois eram considerados doentes de moléstias contagiosas.” (BRASIL, 1824)



3º ATO OFICIAL: LEI DE TERRAS DE 1850, N.º 601
LEI DA TERRA: “... a partir desta nova lei as terras só poderiam ser obtidas através de compra. Assim, com a dificuldade de obtenção de terras que seriam vendidas por preço muito alto, o trabalhador livre teria que permanecer nas fazendas, substituindo os escravos”

4º ATO OFICIAL: GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870)
Foi um dos instrumentos usados pelo poder para reduzir a população negra do Brasil. Foi difundido que todos os negros que fossem lutar na guerra, ao retornar receberiam a liberdade e os já livres receberiam terra. Além do mais, quando chegava a convocação para o filho do fazendeiro, ele o escondia e no lugar do filho enviava de cinco a dez negros.

5 º ATO OFICIAL: LEI DO VENTRE LIVRE (1871)
“Toda criança que nascesse a partir daquela data nasceria livre”. Na prática, esta lei separava as crianças de seus pais, desestruturando a família negra. O governo abriu uma casa para acolher estas crianças. De cada 100 crianças que lá entravam, 80 morriam antes de completar um ano de idade. O objetivo desta lei foi tirar a obrigação dos senhores de fazendas de  criarem nossas crianças negras, pois já com 12 anos de idade as crianças saíam para os QUILOMBOS à procura da liberdade negada nas senzalas.

6º ATO OFICIAL: LEI DO SEXAGENÁRIO (1885) 
Também é ensinada nas escolas como sendo um prêmio do “coração bom” do senhor para o escravo que muito trabalhou. “Todo escravo que atingisse os 60 anos de idade ficaria automaticamente livre”.

7º ATO OFICIAL: DECRETO 528 DAS IMIGRAÇÕES EUROPÉIAS (1890)
Com a subida ao poder do partido Republicano, a industrialização do país passou a ser ponto chave. A industria precisava, fundamentalmente de duas coisas: matéria prima e mão de obra. Matéria prima no Brasil não era problema. Quanto à mão de obra, o povo negro estava aí, disponível! A mão de obra passou a ser problema quando o governo descobriu que  se o negro ocupasse as vagas nas indústrias, iria surgir uma classe média negra poderosa e colocaria em risco o processo de embranquecimento do país. A solução encontrada foi decretar, no dia 28 de junho de 1890 a reabertura do país às imigrações européias e definir que negros e asiáticos só poderiam entrar no país com autorização do congresso.

sábado, 14 de julho de 2012

Adeptos do Candomblé estão indignados no Estado de Pernambuco

Infelizmente, nos últimos meses no Estado de Pernambuco tivemos  notícias tristes nas manchetes de grande circulação local com informações sobre assasinatos. Os criminosos informaram a polícia, através de depoimentos, justificando que as vítimas eram inseridas nos rituais de magia negra.
No entando, as atitudes desses criminosos e outros ferem a crença religiosa das Matrizes Africanas que de acordo último Censo 2010 do IBGE somente na capital pernambucana são  0,2% da população são de Umbanda e Candoblé, e que essa comunidade religiosa entristece com a violência, como também, da acusação em que sua fé religiosa esteja nesses fatos.
Recentemente, foi publicado no dia 14 jul. 2012,  no Jornal Folha de Pernambuco com a matéria chamada Adeptos do Candomblé estão indignados. Leia a matéria abaixo na integra.

                                                                                   Hesídio Góes

O historiador João Monteiro, coordenador do Quilombo Cultural Malunguinho
 Alexandre L'Omi L'Odo e Carlos Thomaz do Fórum de Educação, Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco
 Por Thomaz Vieira
Os atos de vandalismo cometidos pela população na região do crime de Flanio, de 9 anos, provocaram indignação entre os adeptos do Candomblé. O coordenador do Quilombo Cultural Malunguinho (entidade que representa os povos de terreiro e o povo negro), Alexandre L’Omi L’Odò, disse que o órgão já se articula junto a instituições de Direitos Humanos e estuda iniciar ação judicial coletiva por danos morais.

A grande reclamação dos religiosos é que os acusados pelo crime foram tidos como praticantes do Candomblé, o que não é verdade. “O Candomblé é uma religião que agrega muito as pessoas. Daí, indivíduos mal-intencionados usufruem disso para se aproveitar da carência das pessoas”, denuncia Alexandre. Ele conta, inclusive, que o processo de formação de líderes da crença é bem rígido e dura vários anos.

Para o historiador João Monteiro, o fato de a polícia ter apresentado, erroneamente, os suspeitos como pais de santo teria causado a reação de ódio na sociedade. “Quando a polícia prende esses marginais e os coloca com seus títulos sacerdotais em vez de seus nomes, demonstra o despreparo dos agentes no trato desses temas”, afirma. Ele aponta que o Governo desenvolve um programa de combate ao preconceito dentro das instituições públicas, mas que o mesmo não funciona adequadamente.

A associação do termo “magia negra” ao crime e à religião também revoltou os povos de terreiro. Para o membro do Fórum Estadual de Educação Étnico-Racial de Pernambuco, Carlos Tomaz, a expressão é, além de tudo, racista. “Mesmo que inconscientemente, tudo relacionado à etnia negra é tido como ruim”, reclama. O termo vem, na verdade, da Idade Média, das práticas de culto ao demônio originadas de religiões de matriz europeia.
 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A HISTORIA NEGRA DO TANGO - O tango nasceu num bairro de descendentes de escravos africanos na Argentina

Tango negro


Buenos Aires - O tango, de raízes suburbanas, tem também uma "história negra" que se relaciona com os ritmos afroargentinos, um "segredo" que foi resgatado pelo antropólogo Norberto Pablo Círio.
 
"Apesar de sempre existir esse rumor sobre a presença negra no tango, esse assunto nunca foi bem estudado e compreendido", explica à Agência Efe Círio, promotor da exposição "Historia Negra Del Tango", que acaba de ser inaugurada em Buenos Aires.
 
O antropólogo decidiu entrar em contato com a comunidade argentina de ascendência africana para saldar essa "dívida histórica e social com um dos grupos fundadores do país".
 
Sob o lema que "tudo tem sua história negra, mas desta vez estamos orgulhosos", o antropólogo organizou uma mostra composta por mais de uma centena de peças que pretendem provar este pioneiro enfoque sobre uma realidade que havia sido vagamente tratada na academia e sempre a partir de uma perspectiva branca, lembra Círio.
 
Partituras, discos e fotografias originais de época e em sua maior parte inéditas cedidas para a ocasião formam o percurso feito nas últimas décadas do século 19 e analisa o candombe, "a música e o baile distintivos e emblemáticos desta comunidade", e a música de carnaval, que para Círio desenham o contexto no qual nasceu o tango.
 
A exposição aprofunda na presença de afroargentinos nos diferentes períodos do tango como gênero, a partir da figura de Rosendo Mendizabal, "um marco indiscutível" nas origens do tango, opina o especialista.
 
"Joia"A maior "joia" da mostra, instalada no museu Casa Carlos Gardel, é uma partitura original de 1897 de "El Entrerriano", uma das mais importantes composições de Mendizabal, cuja publicação marcou para Círio a origem da "Guardia Vieja" como período estilístico do tango.
 
A exposição destaca também as figuras do compositor e músico Ruperto Leopoldo Thompson, quem introduziu o chamado estilo "canyengue", e do pianista e compositor Horacio Salgán, cujo tango "A fuego brando" foi "o germe de todo o movimento estético de Astor Piazzolla e sua escola", assegura o antropólogo.
 
Outro dos compositores destacados na mostra é Enrique Maciel, cuja valsa "La pulpera de Santa Lúcia", de 1929, é de acordo com Círio "o hino, a obra emblemática das valsas crioulas".
"Desde a origem do tango até o presente sempre houve músicos, compositores e dançarinos negros", explica à Efe Horacio Torres, diretor do museu, quem lembra que dois dos seis guitarristas de Gardel eram afroargentinos.
 
Completam a mostra partituras e discos de compositores brancos como Sebastián Piana e músicos como Alberto Castillo, que tratam a partir de diferentes perspectivas a temática da negritude.
 
Consulta inédita Círio considera que o inovador desta proposta é que "nunca antes a comunidade afroargentina tinha sido consultada e estudada, não havia sido dada uma oportunidade, espaço para uma palavra, voz e o voto a esta parte da história".
 
Para ele, "no melhor dos casos que escreveram a favor desta teoria sempre o fizeram com base unicamente em documentos escritos por brancos, o que tornava a abordagem parcial.
 
"Esta questão foi mal estudada por falta de provas, mas fundamentalmente pela curta visão europeísta, resultante de como pensam os argentinos como nação", em cuja construção da identidade "se enfatizou um projeto branco europeu e cobriu-se com um manto de esquecimento as outras tradições culturais anteriores, como a negra e a aborígine", conclui.
 
LIVRO: 
"LA HISTORIA NEGRA DEL TANGO"Onde: Museu Casa Carlos Gardel (Jean Jaurés, 735, Abasto, Buenos Aires, Argentina)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Nelson Mandela: 94 anos

Nelson Mandela

Nascido em 18 de julho de 1918 em Mvezo, uma aldeia minúscula situada às margens do rio Mbashe, no distrito de Umtata, a capital do Transkei, cantado em prosa e regge pelo Brasil e pelo mundo afora como homem e como líder, Nelson Rolihlahla Mandela é o melhor estadista deste século.
Quando ainda estava na prisão, motivou campanhas, no Brasil e no mundo. Nas celebrações de sua libertação, todos reconheceram, naquele rosto sorriso largo, um aliado, um líder capaz de generosidade, persistência e insubstituível experiência.
Madiba, como é carinhosamente chamado entre o seu povo, os xhosas, pode ser traduzido por "o velho". Quando o seu clã a ele assim o se refere, trata-se de uma forma de respeito por seus ancestrais.
Ele não tem aspiração a santos e sabe de seus limites humanos. Por isso faz da ética a generosidade referência para a sua ação política.
Na maioria das tradições africanas, o poder á vitalício, transmitido segundo o desejo do dirigente. Mandela usa seu poder pessoal, para, por meio de processo democrático, assegurar a indicação de seu sucessor, Thabo Mbeki.
Como diamante puro, forjado sob pressão, o presidente sul-africano trata com grandeza o exercício do poder e, da mesma forma, os atos cotidianos e os assuntos considerados tribais.
Superando os limites do acanhamento machista, teve coragem de revelar mais de uma vez, em público, sua necessidade de amor, sobre tudo durante sua separação de Winnie Mandela, assim como no processo de seu namoro e casamento com Graça Machel.
Ele não deixa de ser o ator político flexível para construir caminhos de paz e de desenvolvimento, ao mesmo tempo, ao mesmo tempo que tem sido intransigente no processo de desmonte do apartheid, no menor tempo histórico possível.
Pata todos os povos de origem africanas, e certamente para os africanos, Nelson Mandela representa a principal referência de liderança porque projeta para o futuro possibilidades de fazer da desigualdade, do sofrimento, da humilhação, do encarceramento, da desumanização, o ponto de partida para o exercício da desigualdade, para a expressão da alegria, para a conquista do poder e, sobretudo, para o exercício do poder com valores que promovem a inclusão.
Ao lado de Samora Machel, Patrice Lumumba, Martin Luther King, Malcolm X, Esteve Biko, Kwame Nknumah, Zumbi dos Palmares, Maurice Bishop, Agostinho Neto, ele integra o panteão dos heróis negros dos afro-brasileiros.
O fato é que, se a África do Sul apresentou para o mundo, sobre tudo nos anos 70 e 80, o que de pior se pode estruturar como sistema político de Estado, do ponto de vista da negação dos direitos humanos e da exclusão de grupos humanos, de lá veio também a possibilidade de reconstrução de uma sociedade multiracial.
Foi Nelson Mandela o líder capaz de conduzir esse processo, repartindo o poder, a esperança, a perplexidade e os problemas com o maior numero possível de líderes, aliados ou de oposição, conciliando as diferenças, denunciando as deslealdade, evitando mais rupturas e consolidando lideranças.
Como presidente de 40 milhões de pessoas, ele não só conduziu honradamente o processo de reconstrução da cidadania e dos valores da democracia abalados pelos anos de apartheid, como também criou políticas como o "orçamento de gênero", com o combate à distribuição desigual dos recursos público para mulheres.
Liderou o processo de reorganização dos negros de seu país e de outros grupos excluídos por origem étnica, como os indianos.
Ao sair da prisão, após 27 anos, Mandela escolheu o Brasil como um dos primeiros países a visitar e afirmou que iria fazer da África do Sul uma sociedade como a nossa.
Muitos torceram o nariz, pois estávamos no inicio do processo de demolição do perverso mito da democracia racial, que por muitos anos imobilizou a sociedade brasileira, impedindo um tratamento mais honesto das relações raciais e, sobretudo, punindo negros.
Não foi ingenuidade ou falta de compreensão do processo brasileiro. Várias vezes ele expressou sua preocupação por não ter tido a oportunidade de publicamente esclarecer, no Brasil, suas reflexões.
Certamente falava da imensa possibilidade que percebe no Brasil, e que representa a base dos conceitos com que conduz seu governo, ao construir mecanismo para que vários segmentos humanos superem a desigualdade históricas e compartilhem, sem limites de afetividade, muito além de relações formais de direitos iguais ou baseadas na tolerância, a rica diversidade humana e cultural em nações multiculturais.
Sempre que solicitado, ele nunca se furtou a apoiar os descendentes de africanos em qualquer parte do mundo. Atendeu a solicitação dos afro-americanos e, em sua Segunda visita ao Brasil, ao completar 80 anos, assinou a placa de lançamento do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra, juntamente com o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Mandela é amado e respeitado pelos negros brasileiros por sua própria história de luta, mas, sobretudo, porque resgata para o imaginário da humanidade as grandezas da África e desfaz as imagens desqualificadas dos africanos e seus descendentes.
É o estadista que cumpre todas as formalidades necessárias e também dança com a leveza e a dignidade ritualística dos povos que consideram a natureza, inclusive a humana, como provedora de oportunidades para o contato com o divino, com o sagrado.
Nelson Mandela, Madiba é uma figura política fundamental porque apoia a construção da auto-estima de cada negro e de cada ser humanos, ao estimular que sejamos, todos, melhores ancestrais para aqueles que virão construir a história de nós.
 
Dulce Maria Pereira – Arquiteta e ex-presidente da Fundação Palmares
Publicado no jornal Folha de São Paulo de 30 de maio de 1999.

sábado, 7 de julho de 2012

Socializado as ações da Implementação da Lei 10.639/2003


A Lei 10.639/03 de Implementação do estudo da História da África e da Cultura Afro-Brasileira essa legislação relativa a educação do ensino fundamental e médio é nacional e obedece a uma hierarquia rígida que segue as disposições constitucionais.
A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, determina no seu artigo 242, § 1°, que o ensino da História do Brasil levará em conta as diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro. Isto significa que em um país continental, como o nosso, todos os povos que deram sua contribuição na formação do país devem estar representados. Dando continuidade a este processo legislativo citamos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – Lei 9394 de 20 de dezembro. Ela estabelece que base comum na educação básica, também chamado ensino fundamental e médio, que abarca crianças e jovens dos 6 aos 14. Isto significa que os currículos das escolas da rede privada e particular devem compreender as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Física, Biologia, Educação Física, Geografia, Realidade social e política e História do Brasil, Art. 26 §1°. Porém a própria LDB disciplina que a base comum deverá ser complementada aproximando-a da cultura, população e sociedade local, Art. 26 § 4°. Desta forma o Art.26, §4° da LDB e a segunda parte praticamente repetem os dispositivos constitucionais. Apesar de tais dispositivos as entidades negras observaram que o ensino da História do Brasil continuava a ser lecionada como há gerações: o povo negro “foi trazido” oi “veio” da África; após séculos de trabalho árduo foi paulatinamente liberto através das leis abolicionistas e seu legado para a cultura brasileira dá-se através da música, dança e culinária. De que parte da África e em que condições chegaram ao Brasil? O que realmente significou as leis abolicionistas? Como se deu as lutas de resistência do povo negro? Em que condições vivem a maioria da população negra em nosso país? Os livros didáticos omitiam tais informações ou as tratavam de modo superficial. Foi desde a constatação mais que óbvia que surgiu a necessidade de uma legislação que de fato obrigasse tal abordagem em sala de aula, e tão ou mais importante que isto, que discutisse as relações raciais no Brasil, relações estas que são também construídas no ambiente escolar.

Em Pernambuco, a lei vem sendo implementadas, entre elas:
  • Governo do Estado de Pernambuco pelas entidades de defesa dos direitos Humanos e entidades negras. Experiências exitosas na implementação da Lei 10.639/03.
  •  A Prefeitura do Recife em 2005/2006 realizou um curso sobre História e Cultura Afro-Brasileira em parceria com o Programa de Combate ao Racismo Institucional que capacitou cerca de 300 professores. Recife tem hoje cerca de 5.000 professores. Em Novembro de 2006 realizou o 1º Seminário de Educação das Relações Étnicos Raciais da Rede Municipal de Ensino e o segundo foi realizado em 2007. Ainda em 2006, com a criação do GT Êre, a prefeitura passou a desenvolver outras ações realizadas como: Formação Continuada para os diversos níveis de ensino: educação infantil, fundamental, educação de jovens e adultos; As ações compreendem as escolas municipais e as conveniadas;  Encontros quinzenais do GT Erê com 20 representantes de gerências e diretorias com o objetivo de trocar informações e planejar ações.  As Gerências passaram a formular um plano de trabalho para construção de proposições de ações para cada gerência.  Ações de abrangência: artes; atividades com alimentação e bonecas negras para crianças da educação infantil; abordagem da questão racial não apenas na semana da consciência negra; animação cultural; novas tecnologias com recorte racial; música , poesia, contador de histórias, caminhadas, trabalhando a identidade ( descobrindo-se negra ) etc.  Concurso de relatos de experiências exitosas na rede – premio para o primeiro ganhadores e mais a publicação da experiência em texto e em banners para as atividades itinerantes.
  •  Prefeitura de Olinda vem realizando ações pontuais através da Secretaria da Educação - SEDO. Em 2006 realizou uma capacitação com base na Lei 10.639 para professores da rede. Contudo, a maioria destes professores foi contratada e após o concurso público, novos professores foram admitidos passando a fazer parte do quadro permanente. Por isso, as informações que foram apreendidas na capacitação não foram implementadas. A rede municipal de ensino conta com 1.175 professores concursados. Em 2006 a Secretaria de Educação de Olinda, busca financiamento para o projeto Cultura Afro Brasileira com o objetivo de capacitar professores que sirvam de agentes multiplicadores nas 45 escolas municipais com 4.597 alunos na Educação infantil, 20729 no Ensino fundamental, 4.432 na Educação de Jovens e Adultos e 33 alunos, totalizando 29.791 alunos. Neste cenário e compreendendo que a maioria destes alunos são negros, a SEDO realizou uma capacitação sobre a Lei 10.639 entre outubro e dezembro de 2007 tinha como objetivo capacitar 256 (professores, diretores, coordenadores e supervisores), mas foi realizada pra duzentos e 05 inscritos. Esta capacitação objetivou o acesso à lei através de três grandes eixos de discussão: Políticas Afirmativas; A escola como espaço de garantia e acesso aos direitos e experiências exitosas e perspectivas para implantação.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

LIVROS SOBRE AFRICANIDADE

Nos links abaixo,  podem encontrar  alguns materiais. Todos eles aprovados e comprovados em muitos contextos e situações onde o foco é a Africanidade. Seguem, pois as sugestões:


LIVROS:
MEMÓRIA D'ÁFRICA - A TEMÁTICA AFRICANA EM SALA DE AULA
Atualmente na 3ª edição, Memória D'África tem se destacado como material
de referência na afro-educação. Editora Cortez, 2007. Saiba mais:
Saiba Mais:
http://www.lojacortezeditora.com.br/memoria-africa.html
TEXTOS PARA CAPACITAÇÃO E/OU TRABALHO EM SALA DE AULA:
O PORQUE DA ESCRAVIDÃO DOS AFRICANOS NO BRASIL
Depoimento para a Revista Nova Escola, edição de Outubro de 2011.
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_nova_escola.pdf
DESAFIOS DA AFRO-EDUCAÇÃO
Site da Cortez Editora, 2011.
http://www.cortezeditora.com.br/afroeducacao.html
RAINHAS, ESPIÃS E SOLDADOS:
A HISTORIA DA MULHERES ETÍOPES NAS ATIVIDADES MILITARES,
tradução de artigo originalmente publicado em língua inglesa pela pesquisadora etíope
Tseday Alegehn, traduzido por Maurício Waldman em 2010
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/hist_tseday.pdf
A TEMÁTICA AFRICANA EM SALA DE AULA
Revista África Mazagine, Centro Cultural Africano de São Paulo. 2009.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_africa_magazine.pdf
MUNDO AFRO-BRASILEIRO
Boletim da Associação dos Geógrafos Brasileiros,
Seção Local São Paulo, 2003.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_mundo_afro-brasileiro.pdf
O FABULOSO REINO DOS MANSAS DO MALI
Prof - Assessoria em Educação, 2002.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_fabuloso_reino_dos_mansas_do_mali.pdf
A ÁFRICA TRADICIONAL
Projeto Sigma, Editora Didática Suplegraf, 1997.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_africa_tradicional.pdf
GUERRAS DE LIBERTAÇÃO DA ÁFRICA
Editora Didática Suplegraf, 1998.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/hist_guerras_de_libertacao_na_africa.pdf
CONFERÊNCIAS:
A REDESCOBERTA DA ÁFRICA
Texto da Conferência para o Centro de Estudos Africanos da USP, 2009.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_a_redescoberta_da_africa.pdf
MATERIAIS ACADÊMICOS:
ARQUÉTIPOS, FANTASMAS E ESPELHOS
Revista GEOUSP nº 23, Departamento de Pós Graduação da Geografia USP, 2008.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_arquetipos_fantasmas_e_espelhos.pdf
IMAGINÁRIO, ESPAÇO E DISCIRMINAÇÃO RACIAL
Revista GEOUSP nº 14, Departamento de Pós Graduação da Geografia USP, 2003.
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_imaginario_espaco_e_discriminacao_racial.pdf
AFRICANIDADE, ESPAÇO E TRADIÇÃO
Revista África, Centro de Estudos Africanos da USP. 1997.
Texto considerado relevante pelo Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).
Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_africanidade_espaco_e_tradicao.pdf
ENTREVISTAS:
PROJETO MESTRES E GRIÔS DO BRASIL - VALE DO PARAÍBA.
Material educativo elaborado em 2011 pela Fundação Palmares e da Fundação
José de Paiva Neto, cujo foco é a oralidade e sua inserção na cultura afro-brasileira.
Participo com uma longa entrevista nesse material.
Resenha:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_mestres_e_grios_resenha.pdf
Capa: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_mestres_e_grios_capa.pdf
RÁDIO VOZ DA AMÉRICA (VOICE OF AMERICA - VOA)
Entrevista para o Programa África, Cultura e Música,
transmitido diretamente de Washington, 16-11-2007:
http://www.voanews.com/portuguese/2007-11-16-voa1.cfm
BOLETIM DO SINDICATO DOS PROFESSORES - SINPRO, 2004
Arquivo e Transcrição da entrevista em:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_sinpro.pdf
ARTIGOS
O BAOBÁ NA PAISAGEM AFRICANA
Centro de Estudos Africanos da USP, 2011
http://www.mw.pro.br/mw/geog_baoba_2011.pdf
GEOGRAFIA E MEMÓRIA : A PERSISTÊNCIA
DO TOPÔNIMO SUDÃO COMO MARCO ESPACIAL IDENTITÁRIO.
Centro de Estudos Africanos da USP, 2011
http://www.mw.pro.br/mw/geog_sudao_2011.pdf
ÁGUA: DEBATE ESTRATÉGICO PARA BRASILEIROS E ANGOLANOS
Paper Fundação Eduardo dos Santos, Luanda, Angola, 2010.
http://www.mw.pro.br/mw/mw.php?p=geog_fesa_luanda_2010&c=g
LIÇÕES DA MÃE ÁFRICA
Revista África e Africanidades, Janeiro-Fevereiro 2010
http://www.mw.pro.br/mw/eco_licoes_da_mae_africa.pdf
ONDE FICA O IMPÉRIO DOS ALMORÁVIDAS?
Leituras Divergentes na Representação do Passado Africano
pela Cartografia Escolar, 2010
http://geocarto.org/mapAlmoravidasMW.html
O IMAGINÁRIO DE ÁFRICA NA CARTOGRAFIA DE GUILHERME BLAEU
GeoCarto - Geografia e Cartografia, 2009. Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/geog_imaginario_de_africa_na_cartografia_de_guilherme_blaeu.pdf
BASTIÕES ESPANHÓIS NO MARROCOS: PEQUENOS E ESTRATÉGICOS
GeoCarto - Geografia e Cartografia, 2010. Acesso:
http://geocarto.org/mapEspanhoisMarrocosMW.html
MAPAS, TOPONÍMIA E MODELOS DE DOMINAÇÃO
GeoCarto - Geografia e Cartografia, 2010. Acesso:
http://geocarto.org/mapToponimiaMW.html
MATERIAIS SUPLEMENTARES E CORRELATOS
MEIO AMBIENTE & ANTROPOLOGIA
Editora Senac, 2006. Saiba Mais:
http://www.mw.pro.br/mw/mw.php?p=antrop_meio_ambiente_e_antropologia&c=a

Para saber mais: