sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Luz,camera...ação!

Atlântico Negro – Na rota dos orixás (Renato Barbieri)
Viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira. Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico. Visão atual do Benin, berço da cultura iorubá. Filmado no Benim, no Maranhão e na Bahia.

Conrack
Muito bom para a discussão de currículo. Se passa na Ilha de Yamacraw, Carolina do Sul, março de 1969. O branco Pat Conroy (Jon Voight), que no passado fora racista, chega para ser professor numa escola que tem como estudantes crianças negras pobres. Na verdade toda a ilha é habitada por negros pobres, com exceção de um comerciante, que tem um pequeno negócio. A sra. Scott (Madge Sinclair), a diretora da "escola" – que é pouco mais de uma cabana - só o chama de Patroy e seus alunos de Conrack não conseguem dizer Conroy, pois no isolamento criaram seu idioma. Eles são analfabetos, não conseguem contar e nem sabem em qual país vivem. Pat tenta trazer uma educação de melhor nível, mas o primeiro obstáculo é a sra. Scott, pois chama os alunos de lentos e preguiçosos, acabando com a auto-estima deles. Além disto, ela crê que a única forma de educá-los é no chicote. Pat responde jogando fora o livro de regras e lições pedagógicas. Os estudantes respondem avidamente quando ele toca música clássica, lhes mostra filmes, lhes ensina a nadar e explica a importância de escovar os dentes. Porém o chefe de Pat, o sr. Skeffington (Hume Cronyn), que mora numa cidade próxima, está insatisfeito com os métodos de Pat, que não tem medo de dizer que racismo é em grande parte culpado pela negligência dos estudantes)

A Negação do Brasil - O Negro na Telenovela Brasileira (Joel Zito de Araújo)
Documentário sobre tabus, preconceitos e estereótipos raciais. Uma história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela o produto de maior audiência no horário nobre da TV brasileira. O diretor, baseado em suas memórias, e em fortes evidências fornecidas por pesquisas, analisa a influência das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.).

Cajueiro, Um Quilombo na Era Espacial (Lise Török)
Mostra o início da implantação de um grande projeto espacial (com a instalação de uma base de foguetes) em Alcântara, Maranhão, cidade tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e o impacto desse projeto junto à sociedade local, seus aspectos culturais e sócio-econômicos e especialmente junto às comunidades negras do interior deslocadas para a construção da base.

Kiriku e a Feiticeira
Numa aldeia do Senegal, na África, Kiriku nasce para lutar contra Karaba, a feiticeira do mal. No decorrer da história Kiriku, embora pequeno, é de grande valor salvando a todos da aldeia. Uma história cheia de ensinamentos que atravessam os séculos.
O filme permite o diálogo com diferentes aspectos culturais africanos. Desperta no telespectador infantil, a curiosidade por elementos despercebidos de seu cotidiano. Permite ainda, a discussão sobre estigmas e estereótipos em relação ao negro/a e a cultura africana. Estes elementos dialogam com os temas cooperação, solidariedade e respeito às diferenças.




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