segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MÚSICA AFRICANA NA SALA DE AULA (com CD)



A educadora musical, professora e coordenadora do Colégio Vértice Lilian
Abreu Sodré realizou uma pesquisa primorosa para o Projeto África da escola.
O resultado está neste livro. São doze canções tradicionais de sete países
africanos, com sugestões de atividades que envolvem canto, instrumentação,
brincadeiras cantadas e dança. Ao trabalhar com este livro em sala de aula, o
professor de música, educação artística e Educação Infantil e Ensino
Fundamental ensinará aos alunos não só a melodia das canções mas também as
letras originais, com a respectiva transliteração, e poderá ampliar o
trabalho com informações sobre o ambiente cultural mais amplo em que a
experiência musical ocorre. O professor encontrará, ainda, orientações sobre
como usar instrumentos musicais africanos e indicações de como fazer, junto
com os alunos, instrumentos musicais com material reutilizável, além de
partituras e glossário.
O livro é acompanhado por CD (produção musical, arranjos, gravação e voz de
Clotilde Saporito) com catorze músicas e os playbacks para uso em sala de
aula.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Secretaria da Mulher lança livro sobre mulheres e igualdade etnicorracial na França

A Secretaria Estadual da Mulher representará Pernambuco durante a Quarta Semana da Consciência Negra Brasil, entre os dias 19 e 23, em Paris (França). Como parte das ações da programação, a Secretária da Mulher, Cristina Buarque, acompanhada do Secretário Executivo de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado, Jorge Arruda, lançam o “Caderno Etnicorracial: Mulheres Construindo a Igualdade” na Assembleia Nacional de Paris, na próxima sexta, 21.

A Semana da Consciência Negra Brasil na França terá como tema principal “O Ano de Ascendência Africana no Mundo: ser negro e brasileiro”. A programação contará com debates sobre questões, como por exemplo, a invisibilidade da cor e a democracia racial no Brasil, o movimento negro, o despertar político dos afro-brasileiros e o poder transformador da juventude negra. O Secretário Jorge Arruda também fará palestra sobre a “Ação afirmativa no campo da educação, comunidades tradicionais e terreiros quilombolas no estado de Pernambuco”.

A iniciativa da Semana Afrobrasileira é da Associação Afros Mundos, que tem como objetivo a promoção da cultura afro-brasileira através de intercâmbios socioculturais, políticos e acadêmicos entre artistas, pesquisadores, intelectuais, estudantes, associações, estabelecimentos públicos e privados.

 Caderno Etnicorracial - “Mulheres Construindo a Igualdade é o título do livro de iniciativa da Secretaria da Mulher de Pernambuco, apoiado pela ONU Mulheres – entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. O caderno etnicorracial é uma obra coletiva, com a participação da doutora Lady Selma Albernaz, antropóloga, professora da Universidade Federal de Pernambuco e pesquisadora do Núcleo de Família, Gênero, e Sexualidade, da doutora e jornalista, Celma Tavares, da doutoranda e historiadora Rosário Silva, da Mestra Cristina Buarque, economista e cientista política, da cientista social Fernanda Meira, da mestra em sociologia Raíza Cavalcanti e da estatística Rosângela Souza.

Essa nova publicação da Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco aborda elementos da história da humanidade, lança um olhar irmão aos povos do Continente Africano, levanta os sofrimentos da escravidão, valoriza as lutas e conquistas das populações negras e indígenas, chama a atenção para as desigualdades entre homens e mulheres, e traz um olhar crítico sobre os portugueses. Por outro lado, apresenta conceitos e comentários importantes sobre gênero, raça, etnia e classe social. 

Segundo a Secretária Cristina Buarque, uma das autoras, o livro estimula a consciência sobre a verdadeira formação brasileira, oferecendo uma visão dos movimentos sociais e das políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade etnicorracial. O Promotor de Justiça Westei Conde, colaborador, destaca na obra a estrutura da sociedade brasileira edificada historicamente sobre uma base de desigualdades raciais, étnicas e de gênero. Para Westei, o livro mostra o quanto as desigualdades ainda persistem na sociedade brasileira, e de forma mais perversa sobre as mulheres.

Contendo 216 páginas, o livro está dividido em três partes: Introdução à História e aos Conceitos das Desigualdades; As Contribuições dos Povos Indígenas, Portugueses e Africanos na Formação da Sociedade Brasileira; e Entender o Contexto Atual das Desigualdades é Ter Poder para Modificá-las. A obra é uma contribuição à aplicação das leis Nº 10.639 de 2003 e Nº 11.645 de 2008, que tornaram obrigatórios os ensinos da História, Cultura afrobrasileira, indígena e africana.

Com uma tiragem de 20 mil exemplares, o livro será utilizado como material paradidático nos diferentes cursos realizados pela Secretaria da Mulher no âmbito da formação cidadã para mulheres urbanas e rurais. Considerando, contudo, que seu conteúdo é de interesse, não só das mulheres, como da população em geral, poderá ser adotado por escolas e cursos de outras instituições.

Fonte: Secretaria da Mulher de Pernambuco

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Educação pelo silêncio — a linguagem do silêncio na tradição afro-brasileira



Roda de Conversa: Educação pelo silêncio — 
a linguagem do silêncio na tradição afro-brasileira

Marialda Jovita Silveira, Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahiae doutoranda em Linguística Aplicada pela Universidade de Alcalá de Henares, de Madri, Espanha; membro fundador e pesquisadora do Kàwé – Núcleo de Estudos Afro-baianos Regionais da Universidade Estadual de Santa Cruz, de Ilhéus, Bahia. Autora do livro A educação pelo silêncio: o feitiço da linguagem no candomblé.

 Objetivos:
- Fornecer subsídios à compreensão do silêncio como um fenômeno de linguagem.
Promover discussões que ensejem a percepção do silêncio como elemento construtor de espaços pedagógicos.

Data: de 13 e 14 de outubro de 2011
Horário: das 13 h às 19 h

Público-alvo: gestores e professores das redes de ensino, educadores de museus e educadores sociais.

Vagas: 30

Certificados de participação

Metodologia:
Roda de Conversa integrará duas abordagens: uma de natureza expositiva e outra de oficina/vivência com exposição e discussão de temas sobre a educação e o silêncio, além de experiências com a linguagem do silêncio em interatividade com o espaço do Museu.
Programa
Conteúdos/abordagens:

Silêncio, linguagem e conhecimento:  alguns aspectos teóricos.
- Silêncio e espaço educativos não formais: o caso das comunidades de tradição afro-
     Brasileira.
Silêncio e formas de apreensão da realidade: o corpo, o gesto, o olhar, a escuta.
- Experiências com a linguagem do silêncio em interatividade com o espaço do Museu.

Inscrições
Museu do Homem do Nordeste
Tratar com Juliana Ramos pelo e-mail educativo.museudohomem@fundaj.gov.br e pelos fones: 3073-6333/3073-6331

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ENSINO RELIGIOSO E RELIGIÕES AFRO E INDÍGENA

Nos próximos dias 3, 4 e 5 de outubro, a Universidade Católica de Pernambuco, através do seu NEABI, irá promover um Encontro de Ensino Religioso Escolar e Educação Étnico-Racial, cujo tema será o “Diálogo Pedagógico do Ensino Religioso Escolar com as Religiões de Matriz Africana e Indígena – um enfoque exigente e atual”.
O encontro tem por objetivo aprofundar o diálogo pedagógico entre as pessoas envolvidas com o Ensino Religioso Escolar (ERE) e os resultados das últimas pesquisas sobre enfoques teológico-pedagógicos das Religiões de Matriz Africana e Indígena, à luz das leis 10.639/03 e 10.645/08, que alteram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e obrigam o ensino de História da África, Cultura Afrobrasileira e Indígena nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares.

Estão convidados a participar educadores, educadoras e pessoas interessadas no tema. A entrada é gratuita. A programação está assim organizada: 03 de outubro (Abertura), às 19h, no Centro Cultural da Unicap (entrada pela Rua do Príncipe); 04 e 05 de outubro, das 8h às 18h, no Miniauditório do Centro de Ciências Sociais, 5º andar do Bloco G

sábado, 1 de outubro de 2011

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

Revista Afro-Ásia do Centro de Estudos Afro-Orientais(CEAO/UFBA)


O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia voltado para o estudo, a pesquisa e ação comunitária na área dos estudos afro-brasileiros e das ações afirmativas em favor das populações afro-descendentes, bem como na área dos estudos das línguas e civilizações africanas e asiáticas. Foi criado em 1959, em um momento de efervescência política e cultural, no qual o Brasil inaugurava uma política de presença diplomática e cultural na jovem África que se libertava do colonialismo. Coube a um humanista português, o Professor Agostinho Silva, a iniciativa da criação do CEAO, que foi então concebido como um canal de diálogo entre a universidade e a comunidade afro-brasileira, por um lado, e entre o Brasil e os países africanos e asiáticos, por outro. A manutenção desta tradição é o traço que o identifica no presente e que orienta a sua ação para o futuro. 

Novidades:
No final do mês anterior foi lançado os números 40, 41 e 42 da revista Afro-Ásia já estão pdf e encontram se disponíveis no site http://www.afroasia.ufba.br/.
A Revista Afro-Ásia é, desde 1965, a revista semestral do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (Salvador, Brasil). Esta publicação dedica-se à divulgação de estudos relativos às populações africanas, asiáticas e seus descendentes no Brasil.

II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE GÊNERO,CIÊNCIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS



Nos dias 26 a 28 de setembro,no Hotel Fazenda Portal de Gravatá (PE) ocorreu  o segundo seminário internacional dedicado sob  a temática de gênero, ciências e direitos humanos.
 O público diversificado entre educadores da rede estadual, militantes, feminista, pesquisadores garantiu um rico debate como trocando conhecimentos e promovendo o diálogo sobre a temática.  Entre as palestantes como a Profª Drª Aida Monteiro (UFPE) e outras personalidades dedicadas a temática o nosso membro do Fórum Permanente de Educação, Diversidade  Étnico-Racial de Pernambuco , o  Prof. Carlos Tomaz, foi convidado para mediar a mesa ; Gênero, Educação e Ciência. Comentário do professor sobre representação da cor amarela na mitologia africana como recorte de gênero feminino na representação da divindade Orixá Oxum, que representa a mulher, a força, o amor, a determinação, a riqueza, a sedução etc. O seminário foi uma realização da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco juntamente com a Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco.

Carlos Tomaz - professor de Língua Portuguesa da rede estadual, especialista em Literatura Africana e Afro-Brasileira,militante e membro da Rede Afro LGBT e do Fórum Permanente de Educação, Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco.