segunda-feira, 4 de julho de 2011

Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade incentiva a preservação do patrimônio cultural brasileiro

 

 
Arte: Caribé/Reprodução FCPArte: Caribé/Reprodução FCP
Uma das obras do artista plástico Carybé, homenageado nesta edição do Prêmio
Por Denise Porfírio

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em celebração ao Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, abre inscrições para a 24ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. A iniciativa, apoiada pela Fundação Cultural Palmares, homenageia os 100 anos de nascimento do artista plástico Carybé, argentino naturalizado e radicado no Brasil desde 1957.
As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de julho nas Superintendências do Iphan em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Podem participar da seleção pessoas físicas ou jurídicas (públicas ou privadas), que deverão apresentar um dossiê ilustrado para caracterizar as ações e trabalhos de preservação do patrimônio cultural.

PRÊMIO – Criado em 1987 em reconhecimento às ações de proteção e divulgação do patrimônio cultural brasileiro, o prêmio se divide em sete categorias: promoção e comunicação; educação patrimonial; pesquisa e inventário de acervos; preservação de bens móveis; preservação de bens imóveis; proteção do patrimônio natural e arqueológico; e salvaguarda de bens de natureza imaterial.
As ações serão pré-selecionadas por comissões presididas pelas Superintendências do Iphan em cada unidade federativa do país e, então, encaminhadas para a Comissão Nacional de Avaliação. Cada categoria terá apenas uma ação representativa premiada.
O resultado nacional será divulgado em setembro e a premiação acontecerá no dia 19 de outubro, no Teatro Nacional, em Brasília. Os vencedores de cada categoria receberão um incentivo no valor de R$ 20 mil, certificado, selo de identificação e troféu.
Para informações detalhadas sobre o prêmio, confira aqui o edital.

HOMENAGEADO  – O artista, historiador e jornalista Carybé radicou-se na capital soteropolitana e tornou-se adepto e profundo admirador das religiões de matriz africana, frequentando por décadas a casa de Xangô, o Ilê Axé Opô Afonjá. O artista e historiador procurou refletir em seu trabalho o valor cultural de diversas etnias, especialmente o dos povos afrodescendentes.
A arte de Carybé exprime o encontro entre culturas e grande parcela de seu acervo tem como temas a arte, costumes e expressões da Bahia. Parte de suas obras encontram-se expostas no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. São 27 painéis representando os orixás do candomblé, cada um deles representado com suas armas e um animal litúrgico.


SERVIÇO

O quê: Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade para ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro
Inscrições: Até 8 de julho
Mais informações:
www.iphan.gov.br ou visite a Superintendência do IPHAN no seu estado ou no Distrito Federal.

 Criação: Daniel Cabral

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