terça-feira, 9 de agosto de 2011

Escolas da rede estadual de Pernambuco receberão coleção sobre História Geral da África

Assessoria de Comunicação


Uma parceria entre a Secretária de Educação (SE) e o Fórum de Educação Étnico Racial de Pernambuco disponibiliza, pela primeira vez no Brasil, uma coleção sobre a História Geral da África para as escolas da rede estadual de ensino. A iniciativa será oficializada na próxima quarta-feira (10), no auditório da SE, na Várzea, às 8h.

Cada escola da rede receberá cinco DVDs, contendo toda a coleção digitalizada. Os exemplares impressos serão distribuídos na Biblioteca Pública do Estado (BPE), nas 17 gerências regionais de Educação (GRE), nas secretarias municipais e organizações que trabalham com questões sociais.

Composta por oito volumes, a coleção foi lançada pela Unesco e Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, com uma parceria do Ministério da Educação (MEC). Produzido em 30 anos, o material envolveu 350 especialistas, sob a direção de um comitê formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços são africanos.

Os livros contam desde o início da história da África até os dias atuais, com um material atualizado e amplo. Para o técnico regional e coordenador dos professores no Fórum de Educação, Josebias Santos, a iniciativa torna-se importante para que o aluno e os docentes possam trabalhar a questão da identidade étnica mais detalhadamente em sala de aula. “Essa coleção é feita por historiadores africanos, é um olhar muito mais próximo da cultura local”, completou.

Serão divulgadas nos sites da Unesco e do Ministério Público todas as instituições que receberão os exemplares. As publicações também estarão disponíveis para download no portal Domínio Público, do MEC.
Fonte: Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A estratégia para superar o obstáculo da cor da pele

Entrevista realizada pro Paulo Henrique Amorim com o  reitor José Vicente, da Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo. A Entrevista foi publicada no site Conversa Afiada

A cor da pele tem influência, sim, na profissão e na ascensão profissional.

Esta é a opinião de 71% dos entrevistados numa pesquisa do IBGE, que ouviu moradores de 15 mil domicílios e pessoas de mais de 15 anos de idade.

Sobre esse assunto, eu conversei no programa Entrevista Record Atualidade, da Record News, com o reitor José Vicente, da Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, que tem 1.700 alunos e cinco cursos:  administração, direito, publicidade e tecnologia dos transportes.

José Vicente passou a infância no Morro do Querosene, em Marília, no interior de São Paulo, foi bóia fria, e estudou.

Estudou Direito, Sociologia e Política.

José Vicente também é membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. E lá no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que reúne figuras do país inteiro, entre empresários e professores, cientistas e economistas, que discutiu o programa que a presidenta Dilma Rousseff lançou recentemente, o “Ciência sem Fronteiras”.

José Vicente – A discussão no nosso país e no mundo inteiro é como produzir tecnologia, como produzir cérebros, como agregar valor ao produto. Isso só se faz com mais conhecimento, com mais qualificação e com a identificação de talentos que possam ser qualificados. O Brasil percebeu que é necessário produzir mão de obra qualificada. E, com isso, criou um programa que prevê 75 mil bolsas de estudos por parte do Governo, 25 mil por parte da iniciativa privada. Com isso, mandaríamos 100 mil jovens para as melhores universidades do exterior. De modo que, daqui a cinco anos, teríamos de volta estes quadros altamente qualificados, que nos auxiliariam a melhorar a nossa tecnologia, melhorar o nosso produto.

- Mas aí, José Vicente, surge um pequeno problema. Tem certeza de que eles voltam? Ou vai acontecer com esses jovens o que aconteceu com os indianos, com os chineses, que foram para a Califórnia e ficaram lá no Vale do Silício produzindo pra Microsoft, para Apple …

José Vicente – Essa preocupação é latente e o programa pretende criar mecanismos,  que diminuam essa possibilidade, ou que excluam definitivamente. Mas o dado é que é, ainda que corrêssemos o risco de perder parte desses cérebros, os que retornariam seriam suficientes para preencher esse vácuo. Quer dizer, vamos perder 20%, mas teríamos 80% de cérebros qualificados. Isso é um dado. E, segundo, o programa deverá prever nas contrapartidas um mecanismo que evite ou que desencoraje …

- Nós vivíamos aqui no Brasil um período -  você se lembra – que era de fuga de cérebros.

José Vicente – Agora, o momento é outro. Essa quebradeira nos Estados Unidos e na Europa, pode ser que muitos os cérebros tenham  interesse em voltar pra casa, porque aqui está melhor do que lá.

Vamos falar deste tema que é uma pesquisa do IBGE. Ela mostra que para 71% dos entrevistados, a cor da pele influencia a profissão que a pessoa tem e a possibilidade de ascensão profissional. Você é reitor, você que fundou esta faculdade …

José Vicente – Eu, dentre outras pessoas, sou um dos fundadores da Zumbi dos Palmares.

Na Zumbi dos Palmares 50% das vagas são dedicados a alunos afrodescendentes. Qual é a lição que você extrai dessa pesquisa do IBGE ?

José Vicente – Essa pesquisa é uma tradução literal do que era o Brasil antes, do que é o Brasil hoje, e das dificuldades que ainda temos para superar. Reflete algumas percepções estruturantes do nosso país. A questão de raça é latente, ela tem um impacto terrível na vida de todas as pessoas, dos negros em especial, mas seguramente dos brancos, porque essa é uma relação dual. Se não é bom para o negro, não pode ser bom para o branco. E ela produz um prejuízo terrível para o nosso país. E nós, a despeito de termos tido todos esses avanços econômicos que nos colocam aí entre as potências financeiras e econômicas, nós não conseguimos dar um salto nas soluções para problemas desta natureza. Hoje se substitui aquele ‘boa aparência’ por uma regra não dita em que as estatísticas colocam bem claro que o obstáculo está posto, ele existe e é difícil de ser transposto.

A Zumbi dos Palmares foi fundada em 2002 e ela formou a primeira turma em 2004.

- E qual é a experiência que você já adquiriu, desde 2004, com esses jovens que se formaram com você? Que tipo de obstáculos eles tiveram na vida profissional depois de sair da faculdade.

José Vicente – Muitos deles tiveram muita sorte. Muitos deles tiveram sucesso e muitos conseguiram seguir sem tantas dificuldades. Mas a grande maioria continua tendo dificuldades significativas. Tanto no acesso ao mercado de trabalho, quanto na manutenção no mercado de trabalho, quanto na ascensão profissional. Então, o fato é que nós temos um problema estrutural. Temos alguns bolsões em que, apesar dos limites, apesar dos obstáculos, as pessoas conseguem se encaminhar. Mas são a exceção que só confirma a regra. A exceção é só exceção.

- E o que faz com que o aluno que se forma na sua faculdade, negro, suba tanto quanto o branco? E qual a diferença?

José Vicente – A diferença é quando ele  toma consciência de que existe obstáculo, que o obstáculo é real, e que o obstáculo, para ser superado, precisa de algumas estratégias. E que possível superar obstáculos, se você quiser, se você se preparar e se você se lançar. A gente brinca sempre que a Zumbi dos Palmares é uma fábrica de lançadores. A gente lança as pessoas pro ar e diz pra ele: “Você tem que se jogar”. Entendeu? Porque o obstáculo está aí justamente pra ser transposto. E você pode transpor este obstáculo se você acreditar, se você trabalhar, se você tiver disciplina, se você acreditar e, fundamentalmente, se você arriscar.

- Quais são as estratégias que você recomenda?

José Vicente – A primeira delas é ter uma consciência da identidade. “Eu sou negro e me orgulho disso, eu tenho uma trajetória histórica em que todos aqueles que me antecederam foram negros. Eu sou negro e me orgulho disso, porque os negros construíram esse e tantos outros países. Inclusive o Brasil e, portanto, este é um Brasil meu também. E eu sou negro e me orgulho disso e esse país é meu também”. De modo que com esses elementos – identidade, consciência cultural e a consciência de direitos enquanto cidadão – eles passam a ter armas que não tinham. E com essas armas nas mãos ele pode fazer a diferença no dia-a-dia, quer denunciando, quer conhecendo, quer trabalhando pra mudar os números que aí estão.

- Você diria que um ingrediente fundamental nesta estratégia de ascensão é ser um bom aluno, é se qualificar profissionalmente? Ou às  vezes isso só não basta?

José Vicente – Não basta ser só bom aluno. É indispensável que você possa ser um bom aluno, mas você tem que ser um bom cidadão. Você tem que ser um bom filho, você tem que ser um bom indivíduo, você tem que ser um indivíduo útil para a pessoa, para a sociedade e para todas as coisas. Então, eu acho que esse conjunto de valores, poderá até não fazer tão necessário o diploma. Mas é indispensável que você tenha esses valores, e, com o diploma, você possa ascender. Senão você vai ser só mais um profissional. E você precisa ser um bom profissional, mas fundamentalmente, um extraordinário cidadão.

José Vicente, você tocou num ponto que me deixou intrigado. Você disse que essa questão de superar o preconceito é ruim para o negro, mas é ruim para o branco também…

José Vicente -  É ruim para o país, para a Nação, para o mundo. Você sabe que o que nós estamos perdendo de vidas neste exato momento no Chifre da África. É uma coisa inadmissível do ponto de vista dos valores humanitários, milhares de homens, mulheres e crianças estão morrendo nos campos de concentração da Somália, simplesmente porque não tem comida pra comer. No Quênia, neste exato momento, deve ter uma morte diária de mil pessoas. Gente que não tem casa, que não tem teto, que não tem comida, que não tem assistência médica. E que lida com o problema da Al-Qaeda, que ainda realiza esse trabalho terrível, o terrorismo, e que não deixa que a ajuda humanitária chegue. Mas se você sair do Chifre da África e for para os demais países da África, a situação não é muito diferente. Aliás, não é por outro motivo que a Organização das Nações Unidas declarou esse ano o ano do Afrodescendente.

E quando você chega aqui no Brasil, em que 53% dos brasileiros se auto-declaram negros, você vai perceber que esses 53% dos brasileiros só estão do lado de fora. Eles não estão do lado de dentro. Aliás, foi uma discussão que permeou o projeto Ciência Sem Fronteiras, porque a hipótese era de que “olha, nós precisamos encontrar alunos da elite” e o recorte tem que ser por mérito. E, para buscar essa elite, nós vamos buscar nas 50, nas 30 maiores universidades mais importantes do país. Nas 30 maiores universidades mais importantes do país não tem um  aluno e nem um professor negro. Fruto da divisão estrutural em razão do racismo, da discriminação racial. Então, no Brasil, temos isso que acompanha os 350 anos de Escravidão. Nós temos uma lei que pune a discriminação racial, que pune o racismo. Nem com isso nós conseguimos ainda subverter esses dados.

- Fazer um avanço significativo…

José Vicente – Não conseguimos.  Porque quando impedimos – por obstáculos formais ou artificiais – o acesso de um contingente tão grande à produção nacional, perdemos valor agregado, nós perdemos capacidade de produção, nós perdemos produtividade e nós perdemos oportunidade de ter cérebros aqui mesmo.

- E perdemos em humanismo …

José Vicente – Do ponto de vista dos direitos humanos, nem se fala. Mas do ponto de vista do viés econômico, que é a medida do momento, se todos os países, a grande batalha hoje é pelos cérebros, o nosso país é o único que se dá ao luxo de jogar metade dos seus cérebros na lata do lixo. Simplesmente porque não teve ainda capacidade de criar mecanismos que integrem negros e brancos na produção.

- Mas alguns alunos da Faculdade Zumbi dos Palmares, seguramente, vão estudar em Harvard…

José Vicente – Vamos trabalhar para que isso seja possível.

domingo, 7 de agosto de 2011

África e Brasil sob o olhar literário

LANÇAMENTO DA COLEÇÃO HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO



O Fórum de Educação, Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco convida para o Lançamento da Coleção História Geral da África na Rede Pública de Ensino de Pernambuco.



Data: 10 de agosto de 2011
Horário: 8h às 12h
Local: Auditório da Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco

Programação

8h - Apresentação cultural

8h30min. - Credenciamento

9h -Abertura

Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco (SEE-PE). Anderson Gomes
Ministério da Educação (MEC) John Land Carth
Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco
- Representação de um Fórum Municipal de Educação e Diversidade Étnico-Racial em Pernambuco
Comitê Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial em Pernambuco (CEPIR-PE). Jorge Arruda
Sindicato dos (as) Trabalhadores (as) em Educação de Pernambuco (SINTEPE). João Soares
Movimento Social Negro em Pernambuco. Alexandre Dias
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) em Pernambuco. Profa. Dra. Dayse Moura

10h – Exibição do vídeo África no Currículo Escolar (Série Nota 10 – Projeto A Cor da Cultura)

10h30min. - Palestra: A Lei 10.639/03 e as Novas Bases para o Ensino da Historia da África Prof. Dr. Bento (Professor de História na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE)

11h20min. - Debate

12h – Encerramento

sábado, 6 de agosto de 2011

Amigos do baobá

Árvore Baobá

O Baobá é uma árvore milenar trazida da África para o Brasil pelos negros escravizados. No último dia 29 de julho, por iniciativa dos Movimentos Negros de Jaboatão, em parceria com a Prefeitura de Jaboatão, aconteceu na escola municipal José Queiroz a palestra amigos do baobá, ministrada pela Profª Célia Costa, da Escola Estadual Mariano Teixeira (GRE Recife sul). Professora Célia é uma mulher guerreira que vem a duras penas efetivando as Leis 10639/03 e 11645/08 (História e Cultura dos Povos Africanos, Afrobrasileiros e Indígenas) na escola Mariano Texeira com os Projetos: Amigos do baobá e Maluguinho. A última ação afirmativa contou com a presença e participação das escolas estaduais Poeta Mauro Mota e Rodolfo Aureliano (GRE Metro Sul), juntamente com alunos e professores: Carlos Tomaz, Ricardo Francisco, Gabriela e Aliete. Ao final da palestra uma muda de Baobá foi plantada nos arredores da escola José Queiroz, sob ritual sagrado afro brasileiro ministrado por Pai Antônio do Ilê Axé de Xangô.
De parabéns todos envolvidos nessa ação.
Carlos Tomaz
Professor da Rede Estadual de Ensino - PE
Membro da Rede Afro LGBT -PE
Membro do Fórum de Educação , Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco

Movimento Negro repudia atitude discriminatória


Antonio Rufino
Professor da Rede Estadual de Ensino-PE


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Paulista /RecifeProfessor Antônio Rufino apresentou dança afro na Escola Manoel de Bastos Tigre, foi criticado por mães que acharam que a encenação remetia à macumba, mas recebeu apoio de entidades.O preconceito contra as atividades desenvolvidas pelo professor da rede estadual Antônio Rufino, da Escola Manoel de Bastos Tigre, em Paulista, e comportamentos semelhantes em ambiente escolar preocupa o Movimento Negro Unificado (MNU) em Pernambuco e a Rede Nacional de Negras e Negros LGBT. Para Carlos Tomaz, um dos militantes mais ativos dos dois grupos no estado, o tratamento discriminatório à cultura negra esconde um racismo institucional."A escola e outras instituições são racistas porque foram formadas para o branco", diz Carlos Tomaz. "Não se vê angústia dos pais com a oração do Pai Nosso, por exemplo, agora se alguém usa a palavra 'axé' ou um bombo é logo condenado, dizendo que é coisa do demônio", comparou, defendendo a ampliação do debate sobre os valores. Dessa forma, lembra, os negros têm protagonizado conquistas relevantes, como a sanção da Lei 10.639 de 2003, que obriga escolas a incluir no currículo oficial a história e a cultura afro-brasileiras. "O problema do racismo e da discriminação nãoé só uma questão dos negros. E não pode ficar apenas entre alunos. É problema de todos", alerta o professor. Hoje docente da Escola Poeta Mauro Mota.O representante do MNU e da Rede Nacional de Negras e Negros LGBT foi o principal elo para a projeção do caso de preconceito ao professor Antônio Rufino, na sexta-feira que antecedeu ao dia das mães. Antônio Rufino incentivou e apoiou, vestindo-se como africano, uma apresentação de dança na qual jovens lembravam a cultura afro. Cerca de quatro mães criticaram Rufino junto à direção e vincularam as atividades dele "à macumba" e "coisas do demônio".A diretora da escola Manoel de Bastos Tigre, Roselina Cândida, foi procurada pelo Diario na última quarta-feira para comentar o episódio. Ela minimizou as críticas à dança africana incentivada pelo professor. Afirmou que na instituição "há problemas grandes, como as drogas, para ficar perdendo tempo com coisas como essas". Afinal, reforçou, teria sido uma crítica de poucas mães.Aquilo que Roselina Cândida não deua merecida importância é o que Nicodemos Felipe de Souza - coordenador da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Diversidade da Gerência da Região Metropolitana Norte da Secretaria de Educação - tenta combater quando o assunto é intolerância cultural e religiosa ou racismo velado. "Não importa se é uma, duas ou três pessoas". Felipe de Souza vai analisar o relatório da diretoria para saber de que forma irá intervir para ampliar a discussão na escola, em Paulista . (Silvia Bessa)Diario de Pernambuco ¨Vida Urbana¨ 15 de maio 2010Foto: Juliana Leitão/DP/DA Press.
 Para saber mais acesse:http://www.diariodepernambuco.com.br/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Novo Homem-Aranha é negro de origem hispânica

Miles Morales vestirá fantasia do herói após morte de Peter Parker na HQ.

Revista chega às bancas dos Estados Unidos nesta quarta-feira.


A Marvel anunciou nesta terça-feira (2) que o herdeiro do uniforme do Homem-Aranha após a morte de Peter Parker será Miles Morales, um jovem negro de origem hispânica que protegerá Nova York de vilões a partir desta quarta-feira, data em que o quarto número da série "Ultimate comics fallout" chegará às bancas dos Estados Unidos.
Homem-Aranha negro, na nova série 'Ultimate' (Foto: Marvel Comics/AP)
"Quando apareceu a oportunidade de criar um novo Homem-Aranha, sabíamos que tinha que ser um personagem que representasse a diversidade, tanto pela origem como pela experiência, do século XXI", disse em comunicado o editor-chefe da Marvel, Axel.

Assim, pela primeira vez na história será possível ver um novo Homem-Aranha que não está vivido pelo fotógrafo Peter Parker, que morreu em junho pelas mãos do vilão Duende Verde na saga "Ultimate", embora Parker continue vivo na série de histórias em quadrinhos original, "The Amazing Spider-Man".

Agora, o encarregado de proteger a cidade dos vilões nesta saga será Morales, que a Marvel qualifica de "novo personagem mais importante do século" e que em breve descobrirá "que junto com seus grandes poderes também vêm grandes responsabilidades... e grandes perigos", afirma a editora.

A história do novo Homem-Aranha foi escrita por Brian Michael Bendis, Jonathan Hickman e Nick Spencer, desenhada por Sara Pichelli, Salvador Larroca e Clayton Crain, e a capa ficou por conta de Mark Bagley.

A série "Ultimate" começou em 2000 com o objetivo de atrair jovens leitores com histórias alternativas e atualizadas dos super-heróis mais populares de Marvel, como Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico e os X-Men.


 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SEMINÁRIO EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAS: ANALISANDO AS PROPOSTAS AO PNE II

                                                    


Em virtude de vários debates percorrendo pelo Brasil sobre as contribuições para a construção do segundo decênio do Plano Nacional de Educação (2011-2021). Em Pernambuco, o Fórum de Educação, Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco estará promovendo o encontro para esse debate , aberto ao público.

Data: 09 de agosto de 2011
Horário: 8h às 12h
Local: Auditório do SINTEPE

Programação
8h: Abertura – Representante do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico- Racial de Pernambuco

8h30min. – Formação Solene da Mesa
- Representante do Ministério da Educação (MEC)
- Representante do Sindicato dos (as) trabalhadores (as) em Educação de Pernambuco
(SINTEPE)
- Representante da Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco (SEE-PE)
- Representante do Movimento Negro em Pernambuco
- Representante do Comitê Pernambucano Pelo Direito a Educação (Fórum Estadual do Movimento PNE Pra Valer

9h - Mesa Redonda 01: PNE II no Congresso Nacional – Analise da trajetória, avanços e recuos
Deputado Federal Paulo Rubem Santiago (Comissão de Educação da Câmara Federal)

9h50min. – Mesa Redonda 02: PNE II e Educação para Relações Étnico-Raciais – Análise das propostas da CADARA
Prof. Dr. . Moises Santana (Membro da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros – CADARA )

10h40min. – Debate com a plenária

12h - Encerramento

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Olinda comemora o Dia do Maracatu

Palco de incontáveis apresentações do ritmo e sede de mais de uma dezena de grupos, o município comemora a data com solenidade no Palácio, desfile de cortejos, seminários e oficinas

Dia Estadual do Maracatu em 2009. Foto: Passarinho/Pref.Olinda
Por Adelaide Ribeiro

Comemoração do Dia Estadual do Maracatu em 2009. Foto: Passarinho/Pref.Olinda
 
A importância do Maracatu na cena cultural Pernambucana ganhou justo reconhecimento ao se instituir o Dia Estadual do Maracatu, em 1º de agosto. E Olinda, palco de incontáveis apresentações do ritmo e sede de mais de uma dezena de grupos, comemora a data com sessão solene no Palácio, desfile de cortejos, seminários e oficinas. Os eventos são uma realização da Prefeitura de Olinda, por meio da Secretaria de Patrimônio e Cultura, em conjunto com o Instituto de Cooperação Econômica Internacional (ICEI), o Maracatudo Nação Camaleão e a Associação dos Maracatus de Olinda (AMO).
Para a solenidade no Palácio, a se realizar às 18h, haverá a apresentação de grupos de maracatu olindenses. Leão Coroado, Maracatudo Nação Camaleão, Badia, Maracatu Nação Estrela de Olinda, Maracambuco, Axé da Lua e Nação de Luanda já confirmaram presença juntamente com algumas batucadas e outros representantes do ritmo. Eles sairão em cortejo do Palácio, se dividindo pelas principais ruas e tomando, assim, o Sítio Histórico com o som marcado das alfaias.
Antes disso, porém, o Auditório da Faculdades Integradas Barros Melo/Aeso (Rua de São Bento, nº 200) receberá o mundo do maracatu olindense no dia 29/07, a partir das 16h. Entre oficinas e rodas de diálogos, a importância do ritmo para Pernambuco, assim como sua influência na cultura, e seu futuro são temas a ser discutidos. Liderando a conversa estará o Mestre Afonso do Leão Coroado (um dos grupos mais antigos, com 145 anos), a historiadora do Arquivo Público Neide Santana, um representante da Sepac e mestres do maracatu olindense.
Oficinas de Alfaias, Ganzás e Gonguês também serão ministradas nesse mesmo dia pelos grupos de maracatu de Olinda, no intuito de envolver crianças e jovens das comunidades, estimulando o sentimento de pertença dessa arte.
O Dia Estadual do Maracatu foi instituído em 1997 . Despertar o conhecimento dessa expressão cultural para os próprios moradores da cidade e levar a roda de conversa ao âmbito civil e acadêmico faz com que a marca do maracatu perdure. A resistência do ritmo, por meio de vitórias e conquistas populares, mostra a importância da cidadania como ferramenta da cultura.

SERVIÇO

Dia Estadual do Maracatu em Olinda
29/07 (sexta)
Seminários e oficinas no Auditório da Faculdades Integradas Barros Melo/Aeso (Rua de São Bento, nº 200)
16h – Abertura
16h30 – Roda de diálogo: Origem, História e Protagonistas da arte do Maracatu
17h30 – Roda de diálogo: O Maracatu como um Patrimônio Imaterial, propostas de ações e projetos de preservação dessa singularidade do nosso Estado
18h15 – Oficinas: Alfaias, Ganzás e Gonguês e suas Damas de Paço, Reis e Rainhas do Maracatu. Uma mostra dos vestuários e instrumentos utilizado pelos Maracatus
19h15 – Homenagem aos Maracatus
20h – Encerramento

01/08
Encontro de maracatus de baque virado na Praça Monsenhor Fabrício, em frente à Prefeitura de Olinda
Realização
Prefeitura de Olinda, ICEI Brasil, Maracatudo Nação Camaleão e AMO (Associação dos Maracatus de Olinda)
Apoio
Regione Lombardia, Cooperazione Italiana, Olinda Artes e Projeto Turismo da Gente

CONVERSAS NEGRAS