Mulheres cujas histórias de sofrimento e lutas tiveram início quando nossas primeiras ancestrais foram seqüestradas da África e se viram presas aos grilhões físicos, morais, emocionais, políticos, econômicos e também sexuais, criados por “senhores brancos” sempre dispostos a tentar transformá-las em “pedaços de carne” destinados a servi-los de todas as formas possíveis.
Sabemos que, graças à luta e resistência de uns tantos outros milhões de mulheres negras – e seus aliados e aliadas entre os trabalhadores, os jovens e demais oprimidos –, este projeto nunca chegou a ser totalmente implementado. Contudo, os dados disponíveis demonstram que a situação ainda está muitíssimo distante da dignidade, do respeito e dos níveis de condições de vida que as mulheres negras necessitam e merecem.
Sabemos que, graças à luta e resistência de uns tantos outros milhões de mulheres negras – e seus aliados e aliadas entre os trabalhadores, os jovens e demais oprimidos –, este projeto nunca chegou a ser totalmente implementado. Contudo, os dados disponíveis demonstram que a situação ainda está muitíssimo distante da dignidade, do respeito e dos níveis de condições de vida que as mulheres negras necessitam e merecem.
Uma situação que, para ser compreendida de fato, precisa sempre considerar a profundidade do que significa ser “duplamente oprimida”, como mulher e como negra. Significa, dentre muitas outras coisas, ser vista como um “objeto”, como os machistas vêm todas as mulheres; mas, também, ter um passado como “escrava”, ou seja, ser vista, pelos “donos do mundo”, como “objeto” desde sempre, feita para servir, “disponível” a qualquer hora e pra qualquer coisa, mas ainda indigna de se postular a ser gente.
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